segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Inicio das minhas viajandações Psico-Filosóficas [TESTAMENTO]

Bom, há algum tempo, eu estou pensando em começar a escrever aqui, mas ainda não tinha o momento certo. Acho que hoje é esse momento. Recebi alguns sinais do acaso que me disseram firmemente "Escreva naquele blog ou enlouqueça". Coisas simples, como uma mulher que tentou subir no ônibus em que eu estava hoje de manhã, indo para o colégio. O ônibus estava lotado. E diferente de outros cidadãos, ela fez questão de que fosse aquele ônibus. Ela resolveu que se não entrasse, o ônibus não saíria. Me tornei cúmplice de uma ruiva que estava em pé ao meu lado. Começamos a rir juntos. A mulher não ouvia quem lhe dizia "Pegue o próximo ônibus". Simplesmente impunha sua presença ali. E nós TERÍAMOS que aceitá-la para seguir em frente. Em instantes, eu pensei: "FUDEU!!1 Vou perder a aula de madeira! (Meu colégio tem, o seu não MUAHAHAHA!!1) Pera... é madeira...". Dois segundos depois eu estava relaxando no meu assento, olhando com uma perfeita cara de bobo alegre pra jamanta na porta. Ela perturbou o trocador, pedindo passagem. Ele respondeu que não cabia ninguém. Acabou que a situação se resolveu. Os poucos centímetros que separavam umas pessoas das outras foram suprimidos. Alguém apoiou uma pasta preta na minha cabeça e seguimos viagem.

Eu francamente tenho pena do chefe da pobre mulher. Mas ao menos, a situação rendeu boas risadas pra mim e pra minha companheira segundular. Pouco tempo depois, chegando ao meu colégio, no Campus da universidade da minha cidade {a qual vamos chamar contextualizadamente de Maniacoville [Logo vocês entenderão por que (Sim, por um instante as regras Matemáticas são válidas nesse Blog)]}, passei por uma amiga que devia não estar tendo a sua aula de desenho. Fui até os escaninhos. Descobri que meu jaleco já estava na mochila. Fui até a porta da oficina, e frações de segundos antes da minha mão encostar na porta, decidi que a Dona do Ônibus (vamos chamá-la assim, de agora em diante, para facilitar as coisas.) deveria arcar com a consequência de me fazer chegar atrasado para a aula. Não foi exatamente uma matança técnica. Não por mim, claro. Foi tudo culpa dela. Tá bem, eu não tava com paciencia pra ficar serrando madeirinhas. Eu precisava meditar. Ou encontrar minha namorada. Andei um pouco, tentando achá-la. "Ela deve ter entrado", eu pensei. Segui para fora, tentando encontrar aquela amiga que não teve aula. A vi de longe. Fiquei com preguiça de gritá-la. Sabia para onde ia, e a segui. Passamos ensolaradas duas horas silenciosas em baixo de uma árvore. Fomos até o departamento de Química da universidade (é ao lado do colégio.) por que não gostamos de enfrentar a fila da cantina. A da Química é vazia a esse horário, obviamente. Lá, eu descobri que perdi meu tempo embaixo de uma árvore quando podia estar com a Lupi [minha namorada (Ela matou aula por falta de material.)]. Dei de ombros.

Eu tinha mais coisas pra contar, mas aparentemente estou com aminesia (talvez temporária.) e muita preguiça de escrever mais.

Abraços, beijos e pedaços de queijo para as gatinhas.
Só abraços e queijo pros caras... Eles podem se sentir ofendidos.

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